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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus ano velhoo...

Últimas horas do ano de 2010!

Analisando, das coisas que me lembro, esse ano foi muito bom, principalmente esses últimos meses. Aprendizagens importantes que me faltavam, amadurecimento, brincadeiras (e por que não? ;P), micos (que não podiam faltar ¬¬')... Mas o mais importante foi deixar de pensar tanto e agir mais. Pois como se bem sabe, quem pensa demais não vai a lugar algum.
Valorizar pessoas que nos valorizam, não vegetar em casa haha :P, conhecer e aceitar as pessoas, rir bem mais, não levar tudo a sério, e o melhor de tudo, saber se aceitar e se amar do jeito que se é. Essa é uma lição que pretendo levar por dias e dias. Até o final.

Bom, é isso, que 2011 seja mais um ano em que sonhos se realizem e que a futilidade seja deixada um pouco de lado. Pedir demais né? But I'm a dreamer! ;P
Feliz Ano Novo para todos ;*


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Resistência Zero.

Às vezes, a vida te possue e te envolve te tal forma, que mesmo querendo parar um instante e pensar sobre os últimos acontecimentos, não se sabe ao certo o que pensar.

Não digo que isso seja ruim, ao contrário, cansa-se tanto de ferver os miolos dia após dia, que chega ser um alívio somente viver e se deixar levar.
A espontaneidade é algo que vem sem se perceber. A resistência, por outro lado, mata aos poucos o ser humano que há em cada um.

Resistir a um sorriso, a um pedido, a um olhar, a uma demonstração de carinho, e até mesmo resistir a dar e receber amor.
Felizmente, pouco a pouco, vou deixando ela ir embora. Graças a esse "afastamento resistencial", tenho me descoberto uma táta babona com meus irmãos.
Ambos os 3 moram longe, com minha mãe, mas esses últimos dias só Deus sabe o quanto eles me fizeram a irmã mais feliz do mundo. Amo cada um de uma forma que não dá para explicar. Só sei que amo e pronto. E como são importantes pra mim...
Meu irmão bobão, "minha grude" mais linda e minha outra pequena de olhos azuis (essa deu sorte :P). Saudades já =[
Amor de irmão realmente não dá pra entender.

E que seja dito, família é essencial!



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pensando em música...

Pois é, estava lá eu sem fazer nada. Daí olhei para o meu violão em cima da cama e resolvi, depois de um recesso de quase um mês, experimentar para ver se ainda lembrava dos acordes e tal. Felizmente lembrei :D
Como fui anta de me esquecer dele. Meu pulso voltou a doer e meus dedos retornaram a serem "riscados" pelas cordas ( e como doem :S ). Mas também, como vale a pena.
Minha vontade de tocar e cantar voltaram como nunca. Voltei às minhas aulas comigo mesma, haha :D

Tudo começou porque amo música. Posso estar em um dos meus piores dias, mas quando paro e escuto cada uma delas, pronto, meu humor já voltou.
Já tive vontade de fazer teatro, jogar futebol, basquete ( que eu amo jogar, de verdade), mas cheguei a conclusão que eram mais "fogo de palha". Que uma coisa que amo, pode passar o tempo que for, é o violão.
Agora só preciso de um capotraste, uma espécie de "pregador" que serve pra fazer a pestana no violão. Facilita a vida que é uma beleza...

Depois de voltar a treinar as músicas no violão, vou gravar um vídeo e postar!
Quem sabe mais tarde com o acompanhamento do gogó? ;D

"Foto antiga com meu violão" ;)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Se deixar.





Sei que é difícil você sair de um hábito, errado, e partir para o desconhecido.


Sempre (ou somente imaginava) tinha o controle sobre o que eu fazia, pra onde me dirigia, sobre o que falava, mas nunca sobre o que pensava. Me sentia dura. Rígida. Tanto por dentro quanto por fora. Fui acostumada a ser assim desde que me entendo fazer parte deste mundo.
Minha mãe me educou de uma maneira diferente das demais. Não desejo isso pra ninguém. Só eu sei pelo que passei. Mas não tenho raiva ou rancor dela. É minha mãe, e amo acima de tudo. Sempre em uma bolha onde não podia sair. Mas enfim, aos poucos, realmente pela primeira vez, sinto que supero tudo isso.
Tudo porque acordei pra vida e de repente me vi de um jeito que não admiro. Dependente demais dos outros, principalmente do meu pai. Tenho 20 anos e não sou mais uma criança, desde os 12 tenho uma cabeça "diferente". Essa parte já estou cuidando.

Agora me interessa ser mais flexível, como já me disseram. A postura rígida que mantive durante todos esses anos pretendo deixar pra trás. Dia a dia vou me desfazendo um pouco dela, até chegar uma hora em que finalmente vou me libertar. Espero ansiosa por isso.
Quero levar minha vida do meu jeito. Com meu violão, meus livros, minhas músicas :D, minha família e aqueles que amo. Andar da minha maneira. Sem "neuras". E não mais me arrepender de coisas que não fiz. Só quero finalmente vestir a minha pele e me deixar levar pelo que sou, e que nunca (plenamente pelo menos) não soube me entregar por medo de perder o controle. 
Não quero mais ter vergonha de mim. (ponto final)
 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Eu, eu mesma e eu"







"Existe uma intensa pressão para que eu mantenha intacta cada uma de minhas identidades, cada um de meus rótulos. Por que razão eu sinto que, antes de conhecer minha história, ninguém me conhece de verdade? Um medo profundo surge ante a ideia de perder meus rótulos, e ao mesmo tempo há uma paz enorme em viver sem eles." - Joan Tollifson


É uma mania sem fim depositar rótulos nas pessoas. Por exemplo:
- Marcela é a "atirada"
- Pedro é o "nerd"
- e Roberto é o "garanhão"

Parece que a "qualidade" até pesa mais que o próprio nome. Pessoas não são como produtos, onde carregam suas marcas por onde vão. São bem mais que isso.
Muitas vezes não aceitamos as mudanças pelas quais passamos. Batemos o pé e dizemos (ou até mesmo berramos aos quatro cantos com ar de "certeza") que somos assim, continuaremos assim e morreremos assim. Pura ilusão.
Não digo ao longo dos anos, mas sim ao longo dos dias, vamos nos modificando e deixamos de ser quem éramos a um dia atrás. Não pensamos mais da mesma maneira, não falamos mais daquele jeito, nem escutamos aquela música que não saia de nossa cabeça. É assim que a vida é. Uma constante metamorfose.
São pessoas e momentos que passaram por nós e que já não fazem mais parte da nossa história. Há de se aceitar que vivemos em um ciclo onde não se sabe quando iremos ganhar ou perder.

Mas existe coisa melhor que se entregar ao que se é? Não ao que se pensa que é, ou que te digam quem você é, mas sim se deixar levar pela sua essência. Sem máscaras.
Não viver encarcerado em uma alma ou em um corpo que não te pertence. Mas sim, ser transparente.
Sofrer, sim. Chorar, nem se fala. Mas o que seria de nós sem tudo isso?
Não há por que ter medo de ser vulnerável. Todos somos. Porém somos poucos que deixamos mostrar.
Ir a luta quando precisar. Se impor, sem nenhum tipo de violência. Saber aceitar um não. Aproveitar a vida que se tem. Ou mudar para melhor. Mas sempre buscar se inovar e sentir paz no coração.

Sei que não me prendo mais ao que se foi. Porque foram dias perfeitos, onde aprendi a valorizar quem se tem por perto. Quem te soube valorizar. E é essa troca que faz com que as coisas se tornem reais e saltem do mundo dos sonhos ou das ilusões. Para algo concreto, que fique sempre na lembrança.
Não se deve esquecer que só temos aquilo que lutamos. Aquilo que desistimos, nunca foi nosso.
Por isso, sempre lute. Tente. Não queira chegar aos 60 anos com a lucidez de que se foi um covarde a vida inteira.
Parece confuso o que escrevi, mas só eu entendo mesmo. Eu e outras pessoas que fazem parte da minha história.
Chego somente a conclusão que por fim, felizmente, encerro esse longo capítulo. Não quero mais confusão ou incertezas. Só me interessa viver.

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Experiência própria


Sempre fui tida como quieta, tímida, séria e até inteligente. Mas no fundo, sei que não sou isso. Minha timidez   sempre veio da inadequação. Seja do lugar ou das pessoas. Me importava e me incomodava demais. Depois que sai do colégio tudo mudou. Fui para um cursinho (que só me dava sono :P) e depois para a faculdade. Foi ali que parece que minha vida realmente começou.
Me senti mais independente, confiante e pronta para crescer. Depois de um tempo, só tenho amadurecido mais e mais. Tenho entendido mais a vida. E hoje, valorizo cada momento pelo qual passo e cada pessoa que passa por mim. Mas o melhor de tudo, me sinto capaz de andar com meus próprios pés. Já não quero ficar dependendo do meu pai para tudo. Tenho consciência do que é melhor pra mim. Por isso abandono meus rótulos. Só quero saber do agora. E cuidar do que está por vir. Meu passado, deposito no museu, como dizem. 
Em mim, só guardo o que foi real, o que aconteceu. Os sonhos ou desejos não realizados não existem mais. Esses já não fazem mais parte de mim. 
Pois é, o que 20 anos nas costas não fazem com a gente? =]






sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Conhecer...



Último dia de aula. Sempre é depressivo e esquisito. Mas é o último e quem sabe ano que vem já entro no 4° termo de Comunicação. Metade do meu curso praticamente. Passou tão rápido que parece que foi ontem meu primeiro dia lá.
Gosto de mudanças, mas tem algumas que me pegam de surpresa. Coisas que não queria que acontecessem, mas como não tenho nas mãos um controle do futuro, elas acontecem contra minha vontade.

Duas últimas semanas onde aconteceram coisas boas e algumas nem tanto, mas que serviram para me mostrar que posso andar sozinha, sem ninguém ao meu lado, em um momento só meu, que assim me sinto totalmente livre. Não é egoísmo da minha parte. Gosto de estar acompanhada por pessoas bacanas, mas toda hora não. Porque daí surge uma certa dependência. E isso é algo que decidi não querer.
Acho que meu signo, apesar de não acreditar 100%, diz muito quem sou. Mudo de ideia na velocidade da luz, não me simpatizo pela rotina, muitas vezes nem sei o que falo, gosto de uma pessoa e no dia seguinte só Deus sabe ( ou nem ele)... Sou uma confusão :S
E de tanto querer achar minha liberdade, acho que já encontrei. Para mim significa:
- um momento de tranquilidade observando a natureza ou até mesmo da área da minha casa
- escutar uma música no último volume
- ir para onde quiser sem me pressionarem (confesso que odeio que me pressionem)
- ler um livro (de preferência uma história com suspense ou do tipo adolescente :P )
- e principalmente, andar a pé (estranho, mas me sinto bem fazendo isso)
Aos poucos vou conhecendo...

Dos 7 pecados, tenho uma preguiça incontrolável. Morro de sono só de pensar em sair de casa, mas depois que coloco meus pés pra fora não quero mais voltar. Mas isso anda mudando, felizmente. Ficar em casa é bom, mas todo o dia não. O mundo lá fora, apesar da constante violência e insegurança, ainda assim é insubstituível.

Vou aproveitar essas férias como não fazia antes. Mudar as coisas que ainda faltar mudar. Andar pra frente. Decidir. Tirar minha carta para ir de carro à faculdade (pelo menos um dia da semana). E liberdade, a tão preciosa liberdade. "Cada um, uma escolha" ;)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Autoestima. Como anda a sua?






Com as "regras" e exigências exageradas que a sociedade aprendeu a impor, fica uma pergunta: como anda a sua autoestima? Está em alta, despencando ou no nível abaixo de zero?
Pode parecer um assunto um tanto desnecessário, afinal, com tanta correria, sobra tempo para pensar só em você? Por refletir sobre isso, acabei pesquisando na internet qual sua definição e o que se pode fazer para mudar esse estado emocional.
E aqui está:

"O que é auto-estima?


É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma.
É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. Você está de bem com seu corpo? Saiba agora se está dentro peso saudável.

Dicas para elevar sua autoestima

Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno

Características da baixa auto-estima:


- insegurança
- inadequação
- perfeccionismo
- dúvidas constantes
- incerto do que se é
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão
- não se permite errar
- necessidade de: agradar
aprovação
reconhecimento

O que diminui a auto-estima?

- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)

Quando começa a se formar
Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.

Dicas para elevar sua autoestima

Para elevar a auto-estima é preciso:

- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.


Resultados da auto-estima elevada

- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
- harmonia entre o que sente e o que diz
- necessidade de aprovação diminui
- maior flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio aumenta
- satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis
- paz interior

Por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais."


Se você está passando por isso, não desanime. Ao contrário, a vida é tão curta e a maneira de se levá-la há de ser mais leve, suave, sem extremos. Não se esqueça que o maior prejudicado será sempre você. 
Antes de pensar no que os outros vão pensar, pare e lembre-se de você em primeiro lugar. Valorize-se. Se quer agradar alguém, conquistar uma amizade ou respeito dos demais, respeite a si mesmo primeiramente. E o mais importante, seja algo que ninguém mais pode ser. Seja você mesmo!
Será assim, e só assim que chegará a algum lugar. 
Qual sua decisão?